Como me sentia nesta foto?

Este sou eu, ao lado da Val, enfermeira do melhor hospital em que já estivesse, o municipal de Parati.

Nesse ponto da foto, eu já tinha sido anestesiado, radiografado, suturado, medicado e descansava feliz depois de horas de adrenalina e expectativa.

Estava feliz por estar vivo e cercado de cuidados hospitalares. Minha gatinha tinha chegado para ficar perto de mim, e os amigos presentes estavam dando aquela força surreal.

Como era bom estar vivo! Como era boa aquela maca de hospital!

Corre pra não morrer!!!

Tá vendo o míssil??

Então você morreu, meu filho!!

Devia ter corrido, ao invés de ficar olhando.

Tô Bem

Gente,

O que posso falar?
– Fique longe das pedras! Principalmente se o mar estiver raivoso!

Se bem que... voltando a situação que passei. Será que faria de novo?

E a resposta é sim. Faria tudo de novo, mar raivoso e o caralho a quatro, tentaria chegar chegar ali no pontão novamente. Obviamente, que agora, sabendo do risco, iria mais pela beradinha. Olharia duas vezes antes de passar aquela pedra grande que me cobre a visão, subiria naquela mais alta, ainda mais longe do mar.

E tenho dito.